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segunda-feira , 5 de fevereiro de 2024

Adoçante artificial ou natural: descubra qual é o melhor

Falar sobre adoçante é sempre um assunto polêmico, diverge opiniões e gera dúvidas na população de maneira geral. Por isso, hoje, através deste artigo, vou te esclarecer algumas dúvidas sobre o assunto.

O adoçante, também conhecido como edulcorante, é uma substância química ou natural sem valor calórico ou com o mesmo insignificante. Tem o poder de adoçar, assim como a sacarose, sendo um substituto do açúcar. Por ser isento de calorias e carboidratos, no caso de glicose, torna-se um produto de uso primordial para a pessoas com diabetes e para as que desejam perder peso, principalmente os obesos.

Adoçante artificial

É aquele que apresenta, em sua composição, diversas substâncias químicas laboratoriais que o diferencia, como a Aspartame, Ciclamato de Sódio, Acessulfame de Potássio e Sacarina.

Ao contrário do que muitos pensam, não existe nenhuma restrição na recomendação de uso dos edulcorantes. Os especialistas dizem que os adoçantes tem um efeito benéfico à saúde desde que consumidos com moderação.

O consumo desse tipo de adoçante deve ser realizado sob a recomendação médica ou nutricional, e não deve ultrapassar a ingestão máxima por dia, que segundo a FDA (Food and Drug Administracion), nos Estados Unidos, é de 10 gotas/dia quando líquidos ou 6 pacotinhos de 1g quando em pó.

Qualquer pessoa pode usar adoçante?

Essa é uma das maiores dúvidas apresentadas pela população. Como já foi dito, o ideal é que a recomendação seja feita por um profissional de saúde.

Porém, a recomendação, em geral, vai de acordo com a substância química prevalente de cada adoçante. Veja abaixo:

Acessulfame K:

Produto não indicado para pessoas com deficiências renais que necessitam limitar a ingestão de potássio (K), mas é permitido para pessoas com diabetes.

Aspartame:

É contra-indicado para fenilcetonúricos, ou seja, pessoas que têm deficiência genética hereditária e se caracteriza pela falta de uma enzima impedindo que o organismo metabolize e elimine o aminoácido fenilalanina, não recomendado também para gestantes e lactantes. É permitido para pessoas com diabetes por não ter impacto na glicemia.

Ciclamato de Sódio e Sacarina:

São contraindicados para hipertensos por possuírem quantidades significativas de sódio em sua formulação e, consequentemente, se consumidos em grande quantidade podem interferir no controle da pressão. Pessoas com problemas renais também devem evitá-los.

Dica de Consumo:

Dentro da recomendação, é interessante, como sugestão de uso, um rodízio das marcas e das substâncias prevalentes. Procure variar sempre!

Adoçante natural

Após você conhecer os principais adoçantes artificiais, iremos abordar um pouquinho sobre os de origem natural, denominação usada para os edulcorantes encontrados na natureza, entre eles: Frutose, Esteviosina (Stévia), Sucralose, Maltodextrina, Xilitol, Lactose, Manitol e Sorbitol. Por serem muitos os tipos de adoçante natural, aprofundaremos o assunto nos mais conhecidos do mercado.

Frutose:

Retirada do mel, possui valor calórico e aumenta a concentração de açúcar no sangue, no entanto de forma lenta. Pode elevar os níveis de triglicerídeos em pessoas mais sedentárias. Com indicação médica ou nutricional pode ser usada por pessoas com diabetes, mas deve ser evitado na maioria dos casos.

Maltodextrina:

Extraído do milho, possui 4 calorias por grama, como os carboidratos. É mais utilizado para encorpar misturas com outros adoçantes, sendo usado como diluente. É contra-indicado para pessoas com diabetes por conter glicose, dextrose e diversos outros açúcares. Afinal, é um carboidrato simples de rápida absorção, muito utilizado como fonte imediata de energia por atletas, ou mesmo por diabéticos praticantes de atividade física como corretor de hipoglicemia.

Sucralose:

Bastante utilizado por indústrias. Adoçante natural não calórico. É produzido a partir do açúcar, tem seu poder adoçante bem elevado, por tanto, tem o uso em menor quantidade e maior qualidade. Pode e deve ser usado por pessoas com Diabetes, por não elevar a glicose sanguínea. Sabe-se também que é atóxico à reprodução e ao crescimento infantil, podendo ser usado por gestantes e crianças.

Esteviosina:

É um bioadoçante sem calorias, de alta qualidade. Extraído da planta stévia e também conhecido por esse nome, pode ser usado para substituir os adoçantes sintéticos e a sacarose. Totalmente atóxica e seguro para o organismo. Permitido o uso para quem tem diabetes, pessoas obesos, crianças, idosos e gestantes.

Consumo seguro do adoçante

Agora que conhecemos mais sobre os adoçantes é preciso saber usá-los, para isso, abaixo seguem dicas de consumo seguro:

A utilização do adoçante para substituir o açúcar deve ser feita com parcimônia. Sabe-se que todo o excesso causa malefícios à saúde, neste caso, os adoçantes dietéticos, artificiais principalmente, não fogem à regra e, portanto, devem ser consumidos com moderação;

Consuma vários tipos de adoçantes, inclusive os novos no mercado (estévia e splenda) que são autorizados pela legislação. Se possível, utilizá-los combinados, já que assim eles possuem maior doçura e, por isso, reduz a quantidade de consumo, como por exemplo: ciclamato com aspartame; ciclamato com estévia;

Não utilizar o aspartame em alimentos quentes, pois o calor destrói a doçura e, ainda, forma um composto tóxico ao organismo;

Importante:

Leia sempre o rótulo: Alguns refrigerantes não contêm aspartame enquanto outros só contêm aspartame. Dê preferência àqueles que contêm vários tipos de adoçantes ao mesmo tempo.

Descubra a Verdade: Qual Adoçante Faz Menos Mal?

Pensando em como eu iria responder esta pergunta eu resolvi fazer uma pesquisa sobre os açúcares e adoçantes. Encontrei tantas informações interessantes, que minha pesquisa acabou virando um e-book de mais de 90 páginas.  Isso mesmo! 

Estou super entusiasmada em apresentar a você uma incrível fonte de conhecimento que pode te beneficiar em sua busca por opções saudáveis: meu mais recente e-book,“Uma Jornada pelos Adoçantes: Descobrindo Alternativas Saudáveis”.

O objetivo deste e-book é fornecer informações abrangentes sobre os adoçantes, ajudando a tomar decisões conscientes para uma alimentação equilibrada.

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2 Comentários

  1. Sucralose, não é natural. O produto foi descoberto acidentalmente em 1976, por Shashikant Phadnis, estudante do King’s College, de Londres. Estudos demonstram o que ocorre no consumo do produto, como a liberação de substância químicas tóxicas, mutagênicas e cumulativas no organismo quando a sucralose é aquecida, quando adicionada a chás e cafés. Inclusive, ainda estão sendo realizados estudos sobre o efeito da sucralose em diabéticos, pessoas obesas e com câncer.

  2. Muito boa as orientações sobre os adoçantes. Usamos e muitas vezes não sabemos qual a origem e qual o melhor a ser utilizado.
    Camila, tem se falado muito em um adoçante natural que chama Agave (extrato de agave) que é retirado de uma planta. Gostaria de saber se ele pode ser usado por diabéticos? Procurei em alguns sites mas não encontrei esta informação, me parece que o produto ainda é novo aqui no Brasil.

Seu comentário é muito importante, porque ele me ajuda a te conhecer melhor

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