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segunda-feira , 5 de fevereiro de 2024

Como agir na hora de aplicar insulina?

07_06_endocrinologista

Apesar de terem uma rotina semelhante à qualquer pessoa, para o diabético há uma sensível diferença em determinados momentos do dia, quando se faz a aplicação de insulina com seringas e a checagem da glicose no sangue, com o glicosímetro.

Esses procedimentos podem causar reações diversas nas pessoas ao redor, como também podem trazer uma situação de incômodo e até de vergonha ao diabético.

Há alternativas à utilização da seringa, como as bombas de insulina (SICI) e as canetas de aplicação. Porém, nem sempre são equipamentos acessíveis, e por vezes, são os próprios diabéticos que não se adaptam a eles.

A falta de conhecimento e informação pode levar muitas pessoas a pensar que o diabetes é contagioso, o que atinge de forma ainda pior as crianças, principalmente na escola.

A melhor forma de lidar com essas situações é estar bem informado sobre o diabetes, não se deixar abalar emocionalmente, e aceitar a condição de ser um portador.

Junto a isso, procure sempre estar atento a alguns detalhes, que podem evitar situações incômodas. Como:

  • fazer as aplicações e testes em um local reservado, onde a questão da higiene pode ser melhor preservada;
  • quando necessário fazer em um local público, procure explicar com naturalidade às pessoas, sobre a sua condição.

Os cuidados com as crianças são uma preocupação à parte quando se trata da aplicação de insulina, pois há o fator do medo de injeção.

Devido a isso, e em prol da confiança e independência da criança, para fazer a aplicação e medicação sozinha, o apoio familiar e o acompanhamento médico contínuo é de extrema importância para confortá-la e mostrar a importância da medicação.

Além do acompanhamento, o diálogo deve ser incentivado para ajudá-la a entender que não é diferente das outras crianças e que não precisa se envergonhar da sua condição.

Estimular o conhecimento sobre a diabetes vai proporcionar mais segurança e autoconfiança à criança, pois entendendo a patologia, ela vai poder explicar o que é e porque se faz necessário o tratamento. Paralelamente, os pais podem contribuir esclarecendo e preparando funcionários e diretores da escola para auxiliar quando necessário.

Já os adolescentes, muitas vezes omitem dos amigos e namoradas(os), a sua condição, e mais uma vez a família deve estar próxima, incentivando a consciência de como se relacionar com as pessoas à sua volta e a enfrentar o tratamento de uma forma positiva.

Para os adultos, deve-se sempre lembrar aqueles que não compartilham sua condição com os colegas de trabalho, que essa pode ser uma postura perigosa, no caso de, por exemplo, uma crise de hipoglicemia, onde essas pessoas não terão ideia de como se comportar para ajudar.

O diabético irá encarar com mais naturalidade todas as facetas de se conviver com a diabetes, quando se conscientizar que ele tem uma vida completamente normal.

“Conhecer e aceitar o diabetes são as principais condições para agir diante dos olhares curiosos.”

Até a próxima!

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4 Comentários

  1. não tem cura so controlo

  2. Minha filha tem diabetes tipo 1 há 7 anos, hoje ela tem 8 anos, vai à escola, a natação e a qualquer lugar e nestes 7 anos, somente uma única vez ela se sentiu diferente das demais crianças, eu procuro deixar claro a Malu, que não é vergonha nenhuma ter diabetes, porém se ela se sente receosa em fazer o teste de ponta de dedo ou tomar insulina em locais públicos, procuramos respeitar, mas é importante também que as pessoas, saiba que é uma doença como outra qualquer e que tenhamos a divulgação de como agir em casos como a hipoglicemia, ou hiperglicemia.

  3. patricia braga da silva

    esta me ajudando muito e de certa forma fazendo eu compreender e aceitar espero ter mais informações .Agora uma pergunta sera que a cura vem logo?

  4. patricia braga da silva

    esta me ajudando muito e de certa forma fazendo eu compreender e aceitar espero ter mais informações .Agora uma pergunta sera que a cura vem logo?

Seu comentário é muito importante, porque ele me ajuda a te conhecer melhor

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