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segunda-feira , 5 de fevereiro de 2024

Zinco: A importância deste mineral na Diabetes

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De acordo com a recomendação de ingestão diária, suprir a necessidade do mineral, é importante para evitar o desenvolvimento da Diabetes Mellitus, ou seja, quanto maior o aporte de zinco, menos chance a diabetes terá, portanto, não deixe que o nutriente falte em sua alimentação.

Nos dias de hoje, a preocupação com a nutrição é crescente, assim como a preocupação com a saúde e com a qualidade de vida. Por esses motivos, a  procura por alimentos e/ou substâncias que trarão benefícios à saúde gera pesquisas a todo o momento, em busca dos nutrientes corretos para prevenção e tratamento de determinadas doenças, para o bem estar de todas as faixas etárias ou, simplesmente, para a busca de um envelhecimento saudável.

Assim, aos poucos, a medicina vem trazendo à tona nutrientes que têm real importância na prática clínica, na correção de deficiências específicas e no metabolismo intermediário de diversas reações orgânicas, tudo para o benefício do nosso corpo.

Os minerais, encontrados tanto no corpo quanto nos alimentos, são substâncias essenciais aos adultos, por exemplo, com funções específicas e, consequentemente,  quando presentes, resulta em um funcionamento harmonioso do organismo.

Deficiência dos Minerais Essenciais

A suas deficiências podem trazer disfunções sérias, até mesmo o surgimento de patologias.

Dos 95 elementos químicos existentes, pelo menos, 24 têm função essencial no organismo humano e devem ser fornecidos através da dieta, pois não somos capazes de sintetizá-los.

Destes 95, 14 são necessários em quantidades muito pequenas, e por isso, são comumente denominados oligoelementos ou microelementos.  Dentre todos os oligoelementos, 5 são considerados essenciais para a vida em mamíferos, sendo eles: Manganês, Cobalto (presente na vitamina B12), Ferro, Cobre e Zinco.

Os micronutrientes são uma série de elementos presentes em quantidades mínimas nos tecidos corporais e essenciais em funções específicas e por isto, existe considerável incerteza sobre a dose correta para ingestão dietética e sobre a dosagem a ser considerada como deficiente.

 O Mineral Zinco

O zinco é um componente essencial de muitas enzimas, enzimas estas que estão envolvidas em todas as principais vias metabólicas, tendo o Zinco um papel crítico na síntese de proteínas e no metabolismo dos carboidratos. É importante na substituição da perda tecidual, na manutenção do paladar e olfato, na cicatrização, e ainda, representa um papel essencial na função imunológica.

Os órgãos mais ricos em zinco são os olhos, a próstata, os músculos, o fígado, os rins e os ossos, sendo a sua maior concentração nas retinas e a menor no pulmão.

Recomendação de Ingestão

As recomendações de ingestão diária de zinco variam de 3 a 15mg/dia, nas várias faixas etárias e nas diferentes situações, como a gestação e a lactação.

De maneira, em geral, 8mg é a dose diária de zinco recomendada a uma mulher saudável, não grávida. Já para os homens, recomenda-se a ingestão de 11mg. Em ambos os casos, os valores podem ser encontrados e uma 1 xícara de farelo de trigo, que pode ser distribuído ao longo do dia.

Do consumo diário de uma quantidade em torno de 10 a 15mg/dia, a maioria é absorvida pelo duodeno, jejuno e íleo e uma pequena quantidade é absorvida no estômago e no cólon.

O organismo humano apresenta o seguinte mecanismo de defesa: Ao aumentarmos a oferta de zinco da dieta, sua absorção é reduzida, sendo assim, a deficiência do zinco gera uma maior absorção no organismo e o excesso é excretado pelas fezes principalmente, mas também, em menores quantidades, pelo suco pancreático e pela urina.

O metabolismo de um oligoelemento pode ser profundamente afetado pela sua interação com os demais, neste caso, não pode ser considerado isoladamente, vejamos: A alta ingestão de zinco, por exemplo, leva a alteração do metabolismo do cobre, afetando a sua absorção e podendo levar à sua deficiência.

Deficiência de Zinco e suas consequências

A deficiência de zinco no organismo pode acontecer nas seguintes situações: Alcoolismo, síndromes disabsortivas intestinais, diarréia grave e prolongada, enteropatias causadoras de perda de proteínas, síndrome nefrótica, grandes e graves queimaduras, gravidez, aleitamento materno, nutrição parenteral prolongada, desnutrição e desidrose.

A baixa taxa de Zinco leva a perda do paladar e olfato, porém a sua reposição não tem boa resposta. Por outro lado, observa-se uma melhora com o aumento da velocidade de cicatrização de ferimento e úlceras vasculares em até 50% quando os níveis plasmáticos de zinco são corrigidos a valores adequados.

A deficiência de zinco também tem uma influência negativa na função imunológica.

Fonte Alimentar

As principais fontes de zinco são as ostras, que proporcionalmente fornecem o maior aporte desta substância. Outras fontes são as carnes vermelhas, aves, grãos, cereais integrais de aveia e trigo, feijão seco, nozes, amendoim, amêndoas, castanha do Pará, frutos do mar e cereais matinais fortificados.

Cerca de 80% do zinco contido na dieta provém de fontes como o leite e seus derivados. O vinho tinto parece melhorar sua absorção. O zinco melhor absorvido é o do leite materno em relação ao leite de vaca.

As fibras e os fitatos, presentes nos pães, cereais, legumes e leguminosas com a soja, lentilha e feijão impedem a absorção do zinco.

 

Funções do Zinco

O zinco está envolvido em várias funções como síntese de proteínas e de colágeno, no metabolismo de carboidratos, como o da glicose, na adesão e agregação plaquetária, na atividade imunológica, controle de aterosclerose e, no paladar e olfato, como já foi dito.

Consumo Excessivo

A intoxicação por zinco inclui náuseas, dor epigástrica, vômitos, febre e diarréia, que podem ser desencadeados com doses superiores a 150mg/dia.

Suplementação

Em algumas situações se faz necessária a preocupação em quantificar o nível sérico de zinco e/ou suplementá-lo como forma de atuação preventiva, como no caso de recém-nascidos pré-termos (antes dos 9 meses) que podem desenvolver deficiências posteriormente.

A suplementação se faz necessária na cirrose hepática, na obesidade, devido ao fato de obesos terem desnutrição devido à ingestão de “alimentos vazios” de nutrientes e altamente calóricos e deve ser acompanhado atentamente nos casos quando submetidos à cirurgia de obesidade, praticantes de atividade física, pois o exercício intenso pode causar baixa na defesa do organismo.

Zinco e Diabetes

Alguns estudos científicos têm demonstrado uma relação entre a concentração de zinco e a Diabetes Mellitus.

A Diabetes é uma doença crônica em que o organismo tem dificuldade em absorver a glicose sanguínea, que eleva sua concentração no sangue. Este excesso de glicose no sangue (hiperglicemia) leva as reações de estresse oxidativo, responsável pelas complicações da diabetes, como: Neuropatias (disfunção dos nervos), retinopatias (alterações na visão, especificamente, na retina) e nefropatias (alteração da função renal).

Os nutrientes, como o Zinco, têm um papel específico na origem e no progresso da doença:  Foi demonstrado que  as concentrações de zinco no sangue estavam significantemente baixas nos diabéticos em relação ao resto da população, sugerindo que possa haver um papel importante da concentração de zinco no surgimento e no controle da diabetes.

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